quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Laduree- confeitaria francesa






....e falando em macarons, olhem o que recebi hoje mesmo...


Um relato sobre a confeitaria/salão de chá mais famosa da França, um dos motivos, pelo seus MACARONS!!!!



"A pâtisserie Ladurée tem mais de um século de tradição e é um clássico francês com seus macarrons, considerados os melhores do mundo. "






Vale a leitura!
bjs

sábado, 21 de fevereiro de 2009

Macarons - febre paulistana


Com mais de 500 anos de história, o macaron se espalha por São Paulo e ganha sabores brasileiros; crocante por fora e macio por dentro, o doce nasceu em Veneza, na Itália, e fez fama na França
Nascido na Itália e adotado pelos franceses no século 16, o macaron chegou a São Paulo há somente uma década. Nos últimos tempos, começou a se espalhar por cafés, pâtisseries e padarias gourmet da cidade e vem ganhando sabores brasileiros, como cajá e cupuaçu. "A procura não pára de aumentar", afirma a doceira Pati Piva, que produz o doce há seis anos.

Com forma de disco, crocante por fora e macio por dentro, o macaron (diz-se "macarrôn") é uma criação da Veneza renascentista. Conhecido originalmente por "maccherone", devido à sua massa fina, alcançou grande reputação na França, onde aportou com a comitiva de Catarina de Médicis. A receita, à base de farinha de amêndoas, açúcar e claras de ovos, permaneceu secreta e restrita à nobreza até ser descoberta por uma congregação de irmãs carmelitas na cidade de Nancy, no nordeste da França.
Existem várias formas de preparar macaron e incontáveis opções de recheio. Segundo o pâtissier francês Fabrice Lenud, que se declara pioneiro na produção do doce em São Paulo, à frente da pâtisserie Le Fournil, em 1997, em Nancy predomina o tipo gerbet: liso, preparado com claras batidas. É o mais comum também por aqui. "Já em Bordeaux, as claras são cruas e ele é chamado de "craquelé" devido à casquinha rachada. Sua massa é mais pesada", explica.

BOAS CURIOSIDADES



A História Segundo Fabrice Lenud, o macaron apareceu na França no século XVI e a receita era secreta, exclusiva da corte de Catarina de Médicis (1519 a 1589). As primeiras a fazer os tais biscoitinhos na França foram as irmãs do convento Saint-Sacrement, da cidade de Nancy. Após a revolução francesa, em 1789, as congregações religiosas passaram a produzir macarons fora dos conventos.
O significado
O nome macaron vem da palavra italiana maccherone, que quer dizer massa fina.
O segredo
O chef Lenud ensina: um excelente macaron é feito mesmo de farinha de amêndoas. Sua substituição por farinha de caju prejudica a qualidade da iguaria.


MACARON DE AVELÃ
Receita de Fabrice Lenud

INGREDIENTES PARA A MASSA
280 g de açúcar de confeiteiro 160 g de farinha de amêndoa 130 g de claras de ovos 30 g de açúcar comum
MODO DE PREPARO Numa tigela, peneire o açúcar de confeiteiro e a farinha de amêndoas. Bata as claras com o açúcar até obter um suspiro bem firme Aos poucos, e com delicadeza, incorpore a mistura peneirada Coloque uma folha de silicone sobre uma assadeira e ponha-a dentro de outra assadeira Com um saco de confeitar e bico liso médio, pingue a massa com distância de 5 cm entre os macarons Leve imediatamente ao forno pré-aquecido, moderado (200ºC), durante 10 minutos Retire a assadeira de baixo e asse por mais 5 minutos. Retire do forno e deixe esfriar Com uma espátula, retire os macarons da assadeira e recheie
INGREDIENTES DO RECHEIO DE AVELÃS
200 g de claras 400 g de açúcar 600 g de manteiga cortada em cubinhos 100 g de pasta de avelã (praliné ou Nutella) 150 ml de água Em uma panela, leve o açúcar e a água a ferver até 121ºC (ponto de bala) Enquanto isso, bata as claras e junte a calda aos poucos, continuando a bater até esfriar Batendo sempre, junte os pedacinhos de manteiga aos poucos Por fim, misture a pasta de avelã Obs.
Os macarons recheados podem ser conservados no freezer por uma semana.

fonte: http://www.italiaoggi.com.br/gastronomia/saibamais/ita_gastro_saibamais62.htm

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Madeleines- bolinho frances



Cada vez que o trem parava na pequena localidade de Commercy, perto de Meuse, na região da Lorena, nordeste da França, os passageiros enfrentavam a abordagem insistente das vendedoras ambulantes que ofereciam a célebre atração local: madeleines, bolinhos doces assados no forno, com a superfície estriada e o formato de concha de vieira, à base de farinha de trigo, manteiga, ovos e açúcar, aromatizados com casca de limão ou água de flor de laranjeira.

Como a escala era breve, cada mulher gritava o nome da especialidade e de seu respectivo produtor, pois havia pouco tempo para fechar negócio. Transportando cestos de vime repletos de caixas de madeira com aqueles bolinhos rechonchudos, elas conseguiam vender quase toda a produção na gare, até porque os passageiros do trem se divertiam com o assédio. Era o mais famoso show da rede ferroviária francesa. Repetiu-se desde a inauguração da estrada pelo imperador Napoleão III, em 1852, até a deflagração da 2ª Guerra Mundial, em 1939, quando o conflito militar fez a Europa perder a graça.


Já se atribuiu a invenção das madeleines a Jean Avice, talentoso confeiteiro do século 19, que trabalhou para o príncipe Talleyrand-Périgord, político e diplomata francês, ministro de Napoleão Bonaparte; a Antonin Carême, seu dileto aluno, considerado o maior chef de todos os tempos; e também a uma mulher chamada Madeleine, que a usaria para alimentar os peregrinos do Caminho de Santiago, a longa rota votiva que atravessa o norte da Espanha a partir da fronteira com a França, em direção a Santiago de Compostela, na Galícia, cujo símbolo é justamente uma concha de vieira. Hoje, porém, ninguém duvida que as madeleines surgiram para deliciar Stanislas Leszczynski, soberano deposto da Polônia, a quem o genro Luís XV, rei da França, tentou fazer esquecer a perda do trono concedendo-lhe o ducado da Lorena. Respeitado gastrônomo, dotado de extraordinário apetite, obeso assumido, seu nome costuma ser associado a outras invenções notáveis, como o babá ao rum, pequeno bolo de massa fermentada, em formato de cogumelo, regado com uma calda do destilado que lhe dá nome. Foi a sobremesa do filme A Festa de Babette, do diretor dinamarquês Gabriel Axel, ganhador do Oscar de melhor fita estrangeira em 1988.
A versão mais difundida para a origem das madeleines conta que, em 1755, numa situação de emergência, pois o confeiteiro titular faltara ao serviço, uma jovem empregada da marquesa Perrotin de Baumont preparou a receita da avó para um banquete em homenagem a Stanislas. O ex-rei e então duque de Lorena adorou a novidade e quis conhecer a autora, perguntando-lhe o nome, onde nascera e como se chamava a invenção. Ela disse chamar-se Madeleine Paulmier e revelou ter nascido em Commercy. Como o bolinho não possuía nome, Stanislas o batizou: “Vai se chamar madeleine de Commercy”. No dia seguinte, enviou a novidade para a filha comilona, Maria Leszczynski, mulher de Luís XV, na Corte de Versalhes. Até a morte do duque de Lorena, em 1766, a receita permaneceu secreta.
Para alguns pesquisadores, foi Pantaléon Colombé, patriarca de uma família de confeiteiros e padeiros, quem a liberou ao conhecimento público. Segundo o historiador Charles Dumont, as madeleines de Commercy só começaram a fazer sucesso na França em meados do século 19, com a inauguração da estrada de ferro. Em 1939, ainda resultavam de produção artesanal, preparadas por seis confeiteiros, que elaboravam diariamente cerca de 2.500 bolinhos. Existem também as madeleines de Liverdum, igualmente na Lorena, porém menos conhecidas.
Entretanto, o mais destacado protagonista da história da especialidade foi o escritor francês Marcel Proust. No Caminho de Swann, primeiro dos sete volumes da obra-prima Em Busca do Tempo Perdido, ele conta como conheceu as madeleines e revela o prodígio que operaram em sua vida e arte. Num dia de inverno, chegando em casa com frio, a mãe lhe deu o bolinho acompanhado de uma taça de chá. Ao levar um pedaço à boca, amolecido pela bebida, veio-lhe à mente não apenas a lembrança do passado, mas a sensação de resgatar a própria infância. A madeleine tinha o mesmo sabor da que sua tia Léonine lhe oferecia todo o domingo de manhã, anos antes. Essa metáfora do paladar revivido, uma experiência desprezada por tantos adultos, pode ser interpretada como a vitória da memória sobre a sovinice do tempo.
Uma coisa é certa: Proust ingressou tardiamente na saga do bolinho, mas sem ele as madeleines não obteriam a mesma fama internacional.

Bolo de caneca

Bolo Caneca de 3 Minutos - Culinarista Mauro Rebelo

Este é um bolo surpreendente.Você prepara na própria caneca que irá consumir em apenas 3 minutos no microondas.

Vale experimentar!

Você não vai querer outra vida.

Ingredientes:
1 ovo pequeno4 colheres (sopa) de leite 3 colheres (sopa) de óleo 2 colheres (sopa) rasas de chocolate em pó 4 colheres (sopa) rasas de açúcar 4 colheres (sopa) rasas de farinha de trigo 1 colher (café) de fermento em pó

Modo de Preparo:Coloque o ovo na caneca e bata bem com garfo. Acrescente o óleo, o açúcar, o leite, o chocolate e bata mais. Acrescente a farinha e o fermento e mexa delicadamente até incorporar. Leve por 3 minutos no microondas na potência máxima.

Calda:
Ingredientes:2 colheres (sopa) de leite1 colher (chá) de manteiga1 ou 2 colheres (sopa) rasas de açúcar 3 colheres (sopa) rasas de chocolate em pó

Modo de Preparo:Misture tudo e coloque por 30 segundos no microondas na potência máximaColoque no bolo ainda quente.

Dicas Importantes:
* Dimensões desta caneca:9,5 de coprimento (altura)8,5 de diâmetro (largura da boca da caneca)Capacidade de 300ml
* A colher (sopa) da farinha, do chocolate e do açúcar são rasas. Se colocar colher (sopa) fazendo morro, o bolo vai ficar duro.
* Se você deseja desenformar da caneca, unte uma outra caneca com margarina e farinha de trigo, coloque a massa e leve o bolo para assar.
* Você pode servir este bolo com sorvete.